quarta-feira, 22 de abril de 2009

tempo para respirar

You don't know me
Like you knew me
You stopped listening
The moment that I needed you the most
You can't see me
Like you saw me
Truth comes easy
But it's hard for you to pull me from the ground

So I scream, scream cause it hurts
Your every word
Cuts me inside and leaves me worse
There's no way back
And what if there was
You'd still be you and
I'd still need to say goodbye


Nothing will ever change no matter what you say
I'm still gonna be the same
The harder we try, the harder that we fight, can't get it right

Say goodbye.. Say goodbye.. Say goodbye

Não vou conseguir fazer o que as pessoas me pedem.
Não vou conseguir mudar a pessoa que sou.
Se sou assim, é porque muitos episódios me fizeram assim. Mas também não os vou apagar da minha vida, não os vou esquecer como me dizem para fazer... porque fizeram parte de mim, ainda fazem parte de mim.
Por isso não me peçam para encerrar assuntos. Porque todos nós precisamos do nosso tempo, e talvez ainda não tenha chegado o meu. Talvez eu não queira que tudo isto seja uma história, mas sim apenas uma página. Uma página de um livro que eu ainda estou a escrever.
Talvez um dia... eu tenha respostas para todos os pontos de interrogação. Talvez, não sei, mas não vou ficar a espera disso. Nem tenho mais necessidade de o fazer, porque a verdade, é que eu teria na mesma a necessidade de dizer adeus.

Todos nós precisamos de tempo.
Por isso eu vou dar-me tempo.
E vou dar-lhe tempo, porque se calhar é esse o meu erro.

terça-feira, 7 de abril de 2009

nota

E quando queremos e não podemos.
E quando podemos e não queremos.
E quando nós queremos e a outra pessoa não.
Ou quando a outra pessoa quer, e nós não estamos preparados.
E quando tentamos, e tentamos e simplesmente, não funciona?
E quando simplesmente, não temos realmente algo que nos preencha?
E quando estamos iludidos, e vivemos numa ilusão tão grande, e a nossa vida envolve-se de tal maneira nessa fantasia, que quandos nos apercebemos já não conseguimos sair de lá.
E quando são tantos os desencontros, que mais cedo ou mais tarde, nos rendemos ao mais fácil?
E se não vale a pena por tudo em causa?
Será que vale a pena arriscar por algo, que nos nem sabemos o que é?
O que fazemos ao medo? A insegurança? A ilusão? A angústia?

É sempre mais seguro, rendermos-nos ao mais seguro, ao mais tranquilo, ao mais fácil.
As vezes, até se quer... simplesmente, o timing não é o certo.
As vezes, até vivemos iludidos, e até gostamos de viver assim. Mas de repente, há dias em que a ilusão não chega, e ai aparece o aperto.

Era a história dela.
Porque se não houvesse ilusão, não havia borbuletas. E se não houvesse borbuletas, não havia sonho. E se não houvesse sonho, não havia fantasia. E se não houvesse fantasia, não havia 'ele'. E se não houvesse 'ele', não havia paixão. E se não houvesse paixão, não havia angústia. E sem essa angústia... não havia o medo de perder. E sem o medo de perder, não percebiamos o quanto não queremos perder essa pessoa.


no final...
...é tudo uma questão de timing...