E quando queremos e não podemos.
E quando podemos e não queremos.
E quando nós queremos e a outra pessoa não.
Ou quando a outra pessoa quer, e nós não estamos preparados.
E quando tentamos, e tentamos e simplesmente, não funciona?
E quando simplesmente, não temos realmente algo que nos preencha?
E quando estamos iludidos, e vivemos numa ilusão tão grande, e a nossa vida envolve-se de tal maneira nessa fantasia, que quandos nos apercebemos já não conseguimos sair de lá.
E quando são tantos os desencontros, que mais cedo ou mais tarde, nos rendemos ao mais fácil?
E se não vale a pena por tudo em causa?
Será que vale a pena arriscar por algo, que nos nem sabemos o que é?
O que fazemos ao medo? A insegurança? A ilusão? A angústia?
É sempre mais seguro, rendermos-nos ao mais seguro, ao mais tranquilo, ao mais fácil.
As vezes, até se quer... simplesmente, o timing não é o certo.
As vezes, até vivemos iludidos, e até gostamos de viver assim. Mas de repente, há dias em que a ilusão não chega, e ai aparece o aperto.
Era a história dela.
Porque se não houvesse ilusão, não havia borbuletas. E se não houvesse borbuletas, não havia sonho. E se não houvesse sonho, não havia fantasia. E se não houvesse fantasia, não havia 'ele'. E se não houvesse 'ele', não havia paixão. E se não houvesse paixão, não havia angústia. E sem essa angústia... não havia o medo de perder. E sem o medo de perder, não percebiamos o quanto não queremos perder essa pessoa.
no final...
...é tudo uma questão de timing...
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