quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pequeno, Kleine, Pequeño, Petit, Piccolo grande amor*


Adoro quando passamos noites ao telefone a recordar o nosso conto de fadas. Adoro quando começamos com um "gosto de ti" e acabamos no "Amo-te". Adoro quando me contas como vai a tua vida, e eu conto-te as minhas novidades, as minhas aventuras. Quando o tempo pára (aí, e se pára!) e juntos embarcamos em mais uma aventura das nossas. Sabe bem recordar contigo, sabe tão bem sentir que os nossos sentimentos não mudam com os anos (e olha que já lá vão muitos!)
Porque eu, sou eu.
E tu... tu és tu, e tão próprio, tão especial no meu crescimento.
Gosto de como és o meu refúgio nas altas horas da noite. Gosto dos nossos reencontros quase marcados a certa altura da nossa vida, como se a vida nos metesse no caminho um do outro de propósito. E tudo começa com um sonho, sonhamos um com o outro, e no dia seguinte lá voltamos nós para os braços um do outro.
Os nossos sítios tão nossos, os pequenos pormenores (sim, comparados com os grandes pormenores que estão hoje na nossa vida!) mas que nos fazem mais felizes do que tudo o resto.
Porque tudo começa com um silêncio. É um silêncio ensurdecedor , em que ambos sabemos quem está do outro lado, quem sente a nossa falta, quem nos deseja como nunca desejou mais ninguém.
E é tão bom o segredo, as voltas e revira-voltas que temos de dar, os minutos contados para estarmos juntos, contigo volto a sentir o que sentia quando tinha 17 anos. E é tão bom! Continuas a ser o porto seguro, o meu confortável, o meu conhecido, a única pessoa que sabe o que preciso e como preciso.
Os sítios estão marcados com os nossos nomes e com o nosso amor, mas principalmente tu estás marcado com o meu nome, e eu incondicionalmente com o teu.
És tão tu.
És tão um passado, e ao mesmo tempo o meu colo do presente.
És tu, mas com um presente que eu não quero fazer parte, porque também não te quero no meu.
És o Homem que sei que me fazia feliz, que me dava tudo e mais alguma coisa. Mas que por capricho ou porque simplesmente não está destinado, não és o meu tal. Por isso, quando chega o momento de voares, dou-te as asas para voltares ao teu mundo tão vazio de mim, do nosso amor. Porque acima de tudo, mereces ter o teu final feliz, a tua familia, e nós não conseguimos ter esse final, porque outrora tu não soubeste dar-me o que precisava, e eu nunca te perdoei por isso. Por isso sê feliz, é o que te desejo meu Pequeno primeiro Grande amor*

"Palavras perdidas, ficam por dizer
Ohhh, perco a razão
Memórias esquecidas, sinto-me perder
Tudo é ilusão

Se eu sentir que não sou capaz
De enfrentar marcas do passado
Ohhh, é porque tu nem sempre me dás
A certeza de querer estar a meu lado
Ohhh, a meu lado"


Mas uma coisa te prometo, vais ficar para sempre na minha memória, mas nunca esquecido :)

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