quinta-feira, 29 de outubro de 2009

É como o som de uma onda a bater nas rochas, o vazio de um búzio, o sussurar da nossa música favorita, assim entras na minha vida.
Contei pelos dedos as vezes que fizeste o caminho até mim, tinha-te avisado que tinhas de vir também ao meu encontro, que eu não faria o caminho pelos dois. Eu não te posso resgatar se tu não me esticas a tua mão, desculpa se olho para ti profundamente e fecho os olhos e sei os teus traços. Desculpa, eu não queria.
Alguém me disse que iria ser bom, iria ser uma aprendizagem de uma vida. Alguém me disse, que deviamos enfrentar, e conquistar-nos todos os dias porque era uma aposta ganha. Eu recusei até ao último minuto as evidências.
No final do dia, eu não quero.
No final do dia, foi tudo como eu achei que ia ser.
No final do dia, foi só mais uma porta que se fechou.

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