segunda-feira, 15 de junho de 2009

O dedo na ferida

Tenho fugido de todas as teorias que possam explicar o passado, presente e futuro, com esperança de poder retirar as minhas palavras, antes ditas e sentidas. Vou-me sentar na pedra, e vou me preparar para ir ao fundo. As coisas perderam o teu cheiro, mas o teu espaço continua intacto. Preciso de ser relembrada do porquê de termos decidido que ia ser assim, porque eu sinto a tua falta. Todos os dias. Eu sei que a distância é um factor importante, mas eu ainda tento chegar a ti, eu ainda tento segurar a tua mão, deitar a minha cabeça na tua barriga. Às vezes so desejava que me pudesses salvar de tudo. Não me culpes por tentar inconscientemente conservar isto mais uma vez... Eu só gostava que tu parasses de agir como se nao me conhecesses. Continuo a ser eu, eu não mudei. E vou continuar aqui, quando voltares.

dia 17.

17 cartas, todas para ti.


"No verdadeiro altruísmo o individuo ama os outros porque tem capacidade de amar."
(Coimbra de Matos)

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